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PROJETOS

Judeus árabes

A saída forçada de 1 milhão de judeus do Oriente Médio

Pode parecer uma contradição - e, para muitos, é mesmo - colocar as palavras "judeu" e "árabe" numa mesma qualificação. Não é possível - pensam alguns - ser ao mesmo tempo judeu e árabe. Mas a verdade é que sim: judeus podem ser árabes, tanto quando podem ser brasileiros ou japoneses. Árabes podem ser judeus tanto quanto podem ser cristãos ou muçulmanos.

Para muitos judeus nascidos em países árabes e muçulmanos que tiveram de deixar para trás toda uma vida e buscar novos destinos, sem escolha, as duas palavras juntas soam como ofensa: até hoje, décadas depois, muitos resistem em ver-se como parte de etnias que os colocaram da porta para fora.

Esta é a história de centenas de milhares de judeus árabes de países como Egito, Síria, Líbano, Irã, Turquia, Marrocos e tantos outros no Oriente Médio, que tiveram de deixar para trás tudo que tinham e mudar-se - muitos de um dia para outro - para qualquer outro lugar no mundo. Quiçá a maioria foi para Israel, país então muito novo, com menos de 10 anos de existência, que os acolheria de braços abertos. E muitos foram para países como Estados Unidos, França, Itália... e o Brasil. Esta é a história deles.

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