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[Anos 80] Tráfico internacional de bebês brasileiros

Veículos

Estadão, UOL e outros (inclui também o blog do projeto)

Período

Desde 2012

Leia as matérias

Acesse o blog

Entenda

Na década de 1980, uma quadrilha foi responsável por um esquema que envolvia propinas a juizados de menores, cartórios, polícias federais e juízes, além de maternidades e profissionais de saúde. O que eles faziam: falsificavam documentos e roubavam bebês com a finalidade de vendê-los a casais estrangeiros interessados em adotar crianças.

Isso tudo ocorreu em uma época anterior ao ECA e de mecanismos jurídicos de proteção à infância, mas acredita-se que, mesmo com a lei atual, esquemas parecidos continuem acontecendo no país.

Há inúmeros casos registrados, mas os mais emblemáticos são de crianças adotadas por casais israelenses. Estima-se que, entre 1980 e 1989, cerca de 3 mil crianças brasileiras tenham sido tiradas ilegalmente do país para adoção em Israel.

A quadrilha cobrava até 50 mil dólares pelos bebês. A chefe do esquema, Arlete Hilu, foi condenada duas vezes, presa duas vezes, e hoje vive em liberdade. Mais recentemente, confessou tranquilamente os crimes.

Pesquiso o assunto desde 2012 e publiquei matérias a respeito. Voltei à investigação com a intenção de publicar um livro e apoiar a produção de material documental e jornalístico a respeito. Tenho publicado textos no blog do projeto.

A imagem ilustrativa, de um bebê dormindo sobre uma pilha de dólares, foi gerada pelo DALL•E, ferramenta do ChatGPT.

Minha mais longeva pesquisa jornalística tem a ver com o esquema criminoso que traficava bebês para adoção irregular por famílias fora do Brasil. Há suspeitas de que o esquema siga ativo.

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