Tráfico de bebês
Uma história brasileira dos anos 1980
Nos anos 1980, em meio a casos frequentes de desaparecimentos de crianças, uma quadrilha roubava recém-nascidos de maternidades e aliciava famílias pobres para vender seus bebês por valores simbólicos. As crianças, então, eram levadas para fora do país e adotadas por famílias que chegavam a pagar até US$ 50 mil.
Na maioria dos casos, os pais adotivos não sabiam estar fazendo parte de um esquema ilegal - queriam apenas adotar um filho. No Brasil, as famílias diziam desconhecer que os filhos seriam vendidos.
Hoje, os adotados têm cerca de 40 anos e buscam suas origens, mas só encontram dificuldades porque os papéis eram falsificados com o envolvimento de policiais federais, juízes, juizados de menores, profissionais de saúde em maternidades etc.
O nome mais conhecido do esquema é o de Arlete Hilu, que chegou a ser condenada e presa.
O esquema, bem resumido
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EM BREVE
Como parte da pesquisa, montei um site sobre o esquema, que explica de forma detalhada como funcionava e quem estava envolvido.
Leia histórias no blog
Acompanhe no blog histórias relacionadas aos casos de sequestro de crianças e de aliciamento de famílias para fins de tráfico para adoção.
O esquema na imprensa
O tema teve grande repercussão. Esta coleção reúne recortes que mostram como foi a cobertura no Brasil e no exterior. Solicite senha para acessar.