Passo a tarde inteira com a cara enfiada no travesseiro e num colo francês chorando copiosamente e feito criança. Cada lembrança de uma coisa ruim gera um soluço e mais lágrimas. E aquela impressão de que nada pode ser pior.
Na noite seguinte, uma mensagem de Brasília no celular sugerindo olhar a lua. Na cafeteria do trabalho, umas mulheres que acham a minha cara muito triste e fazem graça pra me fazer sorrir.
De manhã, arrastando a tromba enquanto caminho, o telefone toca querendo saber porque pareço tão triste. Uma amiga que há muito não via, na outra calçada na rua principal de Jerusalém. E chegando em casa um email conta que apareci em um sonho em Florianópolis.
Coisinhas, assim.
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