Diariamente, mais ou menos, publico na minha página profissional no Facebook a foto do dia. Além de ser uma imagem relacionada ao que está acontecendo no Brasil e no mundo, tem uma curadoria de notícias relacionadas ao fato. A notícia do dia, claro, é o atentado em Boston. Por isso, a imagem do dia é um pouco forte, pode embrulhar o seu estômago e estragar o seu almoço. Poderia ser qualquer uma dessas, tiradas do Google Images. Escolhi a imagem do dia para dar uma noção, bem de leve, do que é o horror do terrorismo.
E para levar as pessoas a pensarem em uma questão que devia ser mais atual por aqui. Ninguém no Brasil está fazendo a pergunta certa ao falar de Boston: será que o País, que vai sediar três grandes eventos esportivos neste e nos próximos anos, não pode ser alvo de atentados como o que aconteceu nos Estados Unidos, que têm uma segurança muito mais séria e uma forma de lidar com a ameaça terrorista muito mais eficaz (e mesmo assim foram vitimados)? Um texto na Ilustríssima (Folha de S.Paulo) de semanas atrás, “À espera dos bárbaros – País permanece sem estratégia antiterror“, levantou a bola. Que caiu logo.
Vale lembrar que as explosões em Boston, ontem, não foram o primeiro atentado contra alvos no esporte. Houve vários antes, como o ataque contra a delegação israelense em Munique, em 1972, que deixou 18 mortos – todos atletas. E ainda podem haver vários outros. O terrorismo não escolhe as vítimas. Escolhe o cenário de seu espetáculo para chamar atenção.
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