É, turismo numa hora dessas. Aliás, turismo só por causa da situação. Uma amiga de Haifa, israelense, que cresceu na região norte do país, acabou fugindo da guerra e foi para Tel Aviv. Eu a convidei para passar o dia em Jerusalém, já que não nos víamos desde o ano passado, quando eu fui visitá-la.
O que quero contar é que aqui na capital não se sente a tensão que senti no norte, nas várias cidades que visitei. Apesar dos alertas de atentados terroristas, a população continua saindo às ruas, circulando normalmente. Mesmo assim, minha amiga, que não visitava Jerusalém há cinco anos, morreu de medo.
Passeamos pela Cidade Velha, por diferentes bairros da cidade e conversamos muito, sentados em um café da Emek Refaim (uma rua cheia de restaurantes e cafés, cujo nome significa ironicamente “vale dos fantasmas”!) É interessante ver como os israelenses desconhecem profundamente o país deles e como reagem a tudo isso que está acontecendo. Interessante e triste.
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