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  • Writer's pictureGabriel Toueg

[Terra] Há exatos 6 anos, os 33 mineiros chilenos começavam a sair

Lembra dos 33 mineiros que ficaram soterrados a 700 metros de profundidade durante 68 dias depois do desabamento da mina San José, em Copiapó, aqui no Chile? A história começou em agosto de 2010, há mais de seis anos. À meia-noite do dia 13 de outubro começou o resgate – o primeiro dos 33 foi retirado por um duto construído especialmente para a operação. O último dos mineiros sairia quase 22 horas mais tarde, às 21h56. Esse vídeo mostra o momento em que o primeiro deles, Florencio Ávalos, de 31 anos, é retirado da mina.

A operação e a repercussão para o governo Sebastián Piñera foram notícia no mundo todo – com mais de mil jornalistas na cobertura e bastante sensacionalismo, à exemplo do que vemos no excelente filme de 1951 “A montanha dos sete abutres“. Mesmo lá longe, em Israel, onde eu estava morando e trabalhando na época, como correspondente frila de várias publicações, o assunto merecia algum destaque, embora não central, na cobertura de assuntos internacionais na TV e na imprensa escrita.

33 mineiros

O local do resgate e a cápsula usada para içar os mineiros (foto: mqltv.com)


E lá de longe, em Israel, exatos seis anos atrás, num 12 de outubro como hoje, véspera do começo da operação de resgate, eu contava a história no portal Terra a partir da perspectiva de um dos médicos que deram os primeiros cuidados aos 33. Nascido no Chile, Juan Mellibovsky tinha imigrado para Israel, onde estudara, e, ao voltar para seu país de origem, estava trabalhando em Copiapó, no hospital que receberia os mineiros.

O médico conversou comigo por telefone a partir de Copiapó, onde esperava o começo do resgate e a chegada dos mineiros soterrados por mais de dois meses. E comentou que o pior inimigo dos 33 homens naqueles momentos derradeiros poderia ser o estresse causado pelo longo período de soterramento, que poderia “multiplicar os problemas de saúde deles por dois ou por três”.

Os 33 mineiros entraram para o Guinness pelo “maior tempo presos sob terra”. Se você se interessa pelo assunto e pela história do resgate, que foi acompanhado ao redor do mundo por mais de 1 bilhão de pessoas, dez vezes mais do que o público do Super Bowl mais visto na história, deixo algumas coisas para você ler:

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