Sou mesmo das antigas! Uso ainda o Dicionário de Idéias [sic passim] Semelhantes, na realidade um tesauro, em uma edição que ficou quase sem capa, de páginas completamente amareladas e mordidas pelo tempo, impressa quase duas décadas antes mesmo de eu nascer e aberto com a seguinte “nota introdutória”:
É-nos, sem dúvida, muito grato oferecer ao público brasileiro mais este dicionário,e que, particularmente, por seu cunho peculiar, vem preencher sensível lacuna no campo da lexicografia nacional. Realmente, quanta vez não se nos interrompe o fluxo dos pensamentos, à falta de expressão suficiente e adequada, de vocábulo preciso e capaz de bem traduzir a mensagem a transmitir-se? (…)
Foi presente do meu pai, que adotou o novo idioma ao deixar o Egito com os pais – meus avós – quando tinha apenas oito anos, para a nova vida na América do Sul. Embora estrangeiro, ele domina o português de forma muito mais ampla e apaixonada que muito brasileiro. E outros tantos idiomas.
Daí, talvez, tenha vindo essa minha paixão pela palavra, pelo escrever.
Você pode ter um parecido, mais novo.
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