Muitos já sabem que Nahum Sirotsky, o jornalista veterano com quem tenho uma relação quase de avô e neto, foi tema do meu trabalho de conclusão de curso, há (lá vai:) sete anos, na Metodista. Alguma coisa do conteúdo da monografia, que queremos transformar, juntos, em livro, está na página que eu criei sobre ele na Wikipedia. Pois o Nahum foi o tema de um carinhoso post no blog do Gustavo Chacra:
Atores sonham em ir para Hollywood ser estrelas de cinema. Para nós, jornalistas de Inter, a Califórnia é o Oriente Médio.
Chacra é colega jornalista que trabalha para o Estadão como correspondente em Nova York, depois de ter percorrido o Oriente Médio, região que conhece como poucos. Ele faz menção a outros jornalistas como ele mesmo e como Nahum, movidos que somos pela paixão pelo que acontece mundo afora e, especialmente, no Oriente Médio.
Além de mencionar o nome de outros jornalistas, o Guga publica um pequeno texto meu sobre o Nahum. Resumir tanto tempo de uma carreira repleta de aventuras em alguns poucos parágrafos não é tarefa fácil. Mas decidi por mostrar a relação dele com Israel, onde ele vive há pelo menos 12 anos, tendo antes sido correspondente de jornais brasileiros e adido da Embaixada brasileira.
Durante o último mês que passei em Israel, estive hospedado na casa do Nahum, em Tel Aviv. Viver com ele, algo que eu já havia feito na época preparatória para o TCC, em 2003, é escolar! Aprende-se em um papo com Nahum mais do que se pode aprender durante um ano inteiro de faculdade. Pudera: ele tem quase 70 anos de jornalismo. Aliás, como gosta de dizer, é de uma época em que jornalistas se criavam sozinhos, sem necessidade de diploma, fumavam nas redações, saíam mais a campo...
Nahum e eu temos, agora, o projeto de publicar em livro as memórias dele, muitas das quais me foram contadas para o que seria mais tarde a monografia. Mas algumas das aventuras desse repórter apaixonado também saíram na revista República, em deliciosos textos (leia alguns aqui). Estamos em busca de editora interessada.
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