Este foi meu post de despedida de Tel Aviv, despedida de Israel. Escrevi sentado em um café em uma rua movimentada da Cidade Bolha. Enquanto tomava um dos meus últimos kafé afuch, que é nada mais que uma versão israelense do café com leite servido numa caneca, fiz um balanço dos sete anos em Israel, do tempo que morei em Jerusalém, de todas as pessoas e coisas que conheci, das aventuras em que me meti em nome do jornalismo. O texto foi um condensado das minhas reflexões, uma homenagem à cidade que se esquece que está no Oriente Médio.
Não importa que faz frio. Tel Aviv segue sendo a cidade passarela. O frio daqui não é, nem de longe, parecido ao frio europeu. Basta um casaquinho, aquele típico que a mãe judia manda usar quando saímos de casa. Venta um vento que às vezes incomoda, no máximo. De vez em quando chove. Muito pouco. E mesmo assim, os telavivenses desfilam na passarela, com sua moda particular, entre lojas de grife, embaixadas com suas imponentes bandeiras, quiosques vendendo drogas sintéticas, e cafés, os cafés que têm mesas do lado de fora.
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